A bacia hidrográfica do rio Côa, com cerca de 2.520 Km 2 situa-se quase integralmente na Meseta Norte, no NE da Beira, entre os afluentes do Douro: Teja e Torto a Poente e Aguiar e Águeda a Nascente.
O Côa, afluente principal da margem esquerda do Rio Douro, nasce na Serra da Malcata, perto dos Fóios, na Serra das Mesas e desagua no rio Douro perto de Vila Nova de Foz Côa.
Corre de sul para norte ao longo de um vale profundamente encaixado e, no seu troço terminal, a respetiva bacia hidrográfica está limitada a nascente pela ribeira de Águeda e a poente pela ribeira da Teja e o Rio Torto da Bacia do Távora.
BACIA HIDROGRÁFICA DO CÔA
Rio Côa nasce na Serra das Mesas nos arredores da Reserva Natural da Malcata, a uma altitude de 1175 m a 200 metros da fronteira com a Estanha e depois de percorrer uns bons 135 KM no sentido Sul / Norte encontra o Rio Douro a 150 m de altitude.
Fazendo uma contas por alto desce cerca de 80 cm por quilómetro.
Pormenor.
Entre a Nascente e a Barragem do Sabugal, cerca de 15 Km, o desnível é bem mais acentuado, 411 metros.
E entre o Sabugal e a Foz, cerca de 120 Km, o desnível é de 150 metros.
O Côa percorre a zona raiana do distrito da Guarda, as terras de Riba-Côa.
3 cidades: Sabugal, Pinhel e Mêda
e 3 vilas: Almeida, Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa.
Perfil do Rio Côa
O Rio Côa e as Terras de Ribacôa são dos espaços históricos e geográficos mais interessantes do território nacional.
NASCENTE do CÔA
O Rio Côa, afluente principal da margem esquerda do Rio Douro nasce na Serra da Malcata, perto dos Fóios, na Serrra das Mesas e desagua no rio Douro a NE de Vila Nova de Foz Côa.
Corre de sul para norte ao longo de um vale de arribas profundas e, no seu troço terminal, a respetiva bacia hidrográfica está limitada a nascente pela ribeira de Águeda e a poente pela ribeira do Teja e Torto
Ao longo do seu percurso atravessa 6 Concelhos:
Sabugal, Almeida, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Vila Nova de Foz Côa.
RIO CÕA
AFLUENTES E SUB-AFLUENTES
__________________________________________
Foz do Côa. Com o Douro a montante e o Douro a caminho do Porto
RIO CÔA elemento fundamental de UNIÃO dos 6 Concelhos raianos do Distrito da Guarda
01 - Ponte Ferroviária Foz do Côa, Linha do Douro
02 –Vila Nova de Foz Coa - Castelo Melhor N222
03 – Cidadelhe - Vale de Afonsinho CM607
04 – Ponte Pinhel - Castelo Rodrigo N221
05 – Ponte Velha, Ruínas, Vale de Madeira - Reigada
06. – Ponte Grande Almeida N340
07. – Ponte São Roque Guarda Vilar Formoso N16
08.– Ponte São Roque A25 Aveiro Vilar Formoso
09. - Ponte Ferroviária (Linha da Beira Alta)
10.– Poldras Porto de Ovelha (rural)
11. -- Porto de Ovelha -Malhada Sorda
12. –Ponte de Sequeiros
13. –Seixo do Côa –Valongo M536
14..-Ponte Rapoula -Ruvina M537
15.- Pêga-Sabugal N233
16. – Ponte Sabugal
Ao longo dos tempos muitas foram as pontes que fizeram a união das duas margens do Côa.
Os povos raianos bem precisavam dessas ligações.
No período medieval até chegou a fazer de raia, fronteira, limite ou extrema entre aquelas povoações do oriente e do ocidente do rio e não raro foram motivo de disputas militares.
Vamos fazer a rota das pontes sobre o leiro do Rio Côa desde Vila Nova de Foz Côa até à nascente na Serra das Mesas.
(noutro capítulo falaremos de poldras, açudes, passagens, pontões)
Registo fotográfico de cada uma das 16 pontes sobro o Cõa ao longo dos seus 135 km.
Começamos a Norte pela Foz com a ponte ferroviária da Linha do Douro do ano 1887 que chegava a Barca de Alva e depois seguia para Salamanca.
Um passeio de maravilha a começar pelos primeiros 20 km do Parque Arqueológico do Côa e descendo pelas profundas arribas do Planalto Arraiano terminamos no Baixo Cõa com a soberba vegetação da Reserva Natural da Serra da Malcata e muito provavelmente poderá admirar o nobre esvoaçar dos Falcões da Marofa e o Lince Ibérico da Malcata.
falcão peregrino lince ibérico
1 Ponte Rodoviária (a primeira do Baixo-Côa) __________________________
2 e 3 _____________________
4 - Ponte Cinco Vilas, de cinco arcos do século XV em ruínas, de Vale Madeira, destruída por uma forte enchente em 1909___________________________
5 - Pinhel - Figueira de Castelo Rodrigo E221_________________________________
Serra da Marofa - Cristo Rei abraça e abençoa as gentes do planalto de Riba-Côa do cimo dos seus 6 metros de altura esculpido no vigoroso granito da região e dos seus 970 metros de altitude
Numa panorâmica de 360º graus podemos ver todo o planalto raiano. Castelo Rodrigo, Figueira de Castelo Rodrigo e o Douro a Norte, Leão a Leste, Pinhel e Almeida a Sul e as arribas do Côa a Oeste.Em dias claros a vista alcança as terras de Ciudad Rodrigo até à Guarda e Serra da Estrela
Paisagem única e deslumbrante e penso mesmo que este Cristo Rei é o mais alto de Portugal
_________________________________
6 - Ponte Velha de Almeida N340 Vila Franca das Naves - Almeida(Ao centro lápide epigrafada cm a data de uma reconstrução entre 1824-25)
7. - Ponte Nova de Almeida E 340 Almeida - Vila Franca das Naves_________________________
8 - Ponte de São Roque N16 e A25 Entre a Guarda e Vilar Formos. Vilar Formos principal entrada terrestre em território português A ponte velha na estrada N16
Chegamos à Ribeira do Noémi e à Linha da Beira Alta e com ela a 3 pontes ferroviárias:
duas na Ribeira do Noémi e uma sobre o Rio Côa
Pontão ferroviário Rochoso - Cerdeira - Ribeira do Noémi
9 - Ponte do Engenho ou do Jardo sobre o Noémi quási a chegar ao rio Côa
com o comboio a passar da margem direita para a esquerda
9.1. -- Ponte Ferroviária do Côa 1882
9.1.a - Ponte Ferroviária do Cõa actual 1948. Os restos da ponte de ferro primitiva são visíveis por detrás dos arcos
10 - Pontão rural de Porto de Ovelha sobre o Rio Côa a 75 km da nascente, provavelmente um dos mais compridos de Portugal. (Associação de Freguesias Miuzela-Porto de Ovelha)
11. - Ponte Nova de Porto de Ovelha EM 532-2, Miuzela - Malhada Sorda A montante do pontão fazendo a ligação rodoviária da Miuzela para a Malhada Sorda
A aldeia da Miuzela na extrema do Concelho de Almeida com o Concelho do Sabugal fica num contraforte da Serra das Mesas entre Cõa e o Noémi..
Facilitando o encontro de peregrinos na maior romaria da Diocese da Guarda - Romaria de Nossa Senhora da Ajuda em Setembro
- Ponte Miuzela - Badamalos CM 1086
Reserva Natural da Malcata
12
Ponte de Sequeiros EM 536-1
Ponte de Sequeiros, considerada por muitos entendidos como a ponte mais bela de Portugal.
É uma obra prima da engenharia medieval, situada no concelho do Sabugal e faz fronteira com o Concelho de Almeida.
Fica na área de 3 freguesias: Seixo do Côa e Valongo (Sabugal), Badamalos (Almeida) é um dos dois únicos exemplares de pontes fortificadas que subsistem em território português, correspondendo o outro à ponte de Ucanha, Tarouca.
Esta ponte, à época uma das poucas pontes sobre o Côa, era local de pagamento de portagem sendo a sua cobrança assegurada por uma pequena guarnição instalada na torre.
Arco Central da Ponte de Sequeiros Ultrapassa os 20 m de altura
Calcar no "arco" para uma visita à ponte
Ponte de Sequeiros
Ponte de Sequeiros, fortificada, EM 536-1
13 - Ponte do Seixo do Côa
14 - Ponte da Rapoula do Côa - Ruvina M 537
1 e 2 Ponte Rainha Santa Isabel EN 233-3 com o velho pontão lá atrás
Pontão do Sabugal
3 Ponte Antiga do Côa com tabuleiro moderno por cima
3 Ponte Antiga do Côa
Pontes do Sabugal
No espaço urbano do Sabugal encontramos várias passagens para transpor o Côa.
de Norte para Sul:
Poldras no seguimento da Rua das Poldras (a passagem mais antiga)
Ponte Rainha Santa Isabel (EN 233-3) EN 324 Pinhel-Sabugal
Ponte do Côa, Av Cidade da Guarda para a Av, Ismael Mota
Ao longo dos 135 Km multiplicam-se outras formas de atravessamento do Côa desde, poldras, pontões, açudes, barragens até vaus, simples passagens pedonais quando o nível das águas o permite e que o Homem desde sempre usou para atravessar linhas de água.
Também não é de admirar pois o Rio Côa tem largas dezenas de afluentes e sub-afluentes.
RIO CESARÃO
ALDEIA DA PONTE
Ponte romana de arco, provavelmente remodelada na época medieval, de três arcos de volta perfeita e talhamares, com tabuleiro rampante facetado, pavimento lajeado. Os talhamares não são perpendiculares ao eixo dos arcos, adaptando-se à curvatura da via fluvial. Cantaria de aparelho irregular, de fraca qualidade. Parapeito metálico. Ausência de continuidade em calçada
Algumas pontes podem ter origem romana, como a de Alfaiates (já desaparecida), a do Sabugal e a de Aldeia da Ponte.
Outras serão de época medieval e moderna, como a de Vilar Maior e a de Sequeiros (única pelo seu torreão construído no séc. XVII, e que foi assente no local de passagem de uma via romana sobre o Côa).
Finalmente as outras são do século XIX e XX e facilmente identificáveis
Desde os tempos mais remotos que a mobilidade era travada pelos mais variados obstáculos naturais em que o rio aparecia nos primeiros lugares..
Onde fosse possível a passagem era vau com os pés ou animais a atravessarem quando a água era baixa e a isso o permitisse..
O engenho do homem começou por resolver esse obstáculo fazendo um fileira de pedras, grandes e pesadas, para que a corrente invernosa as não levasse … eram as poldras ….
E assim se alcançava a outra margem.
Mais adiante o Homem engenhou novo tipo de passagem
Pedras pesadas a fazerem as fundações e lajes maiores por cima eram os pontões construções bem mais elaboradas.
Procuravam-se os sítios mais estreitos mas quando isso não era possível construíam-se em sítios mais largos por vezes com mais de 100 metros.
PATRIMÓNIO POPULAR
Poldras Cada uma das pedras formando uma passagem pedonal sobre o leito de um ribeiro, riacho, arroio, regato
Chancas - linguagem local referindo-se a poldras
Pontões - Pontes rurais com tabuleiro
Passadiços - Passagens primitivas
Açudes - Represas para estancar ou desviar águas dos rios para rega ou azenhas
Poldras ou Chancas Pontão ou Passadiço
Açude - Cascata - Malcata Pontão sobre o Côa
A bacia hidrográfica do rio Côa, com cerca de 2.520 Km 2 situa-se quase integralmente na Meseta Norte, no NE da Beira, entre os afluentes do Douro: Teja e Torto a Poente e Aguiar e Águeda a Nascente.
O Côa, afluente principal da margem esquerda do Rio Douro, nasce na Serra da Malcata, perto dos Fóios, na Serra das Mesas e desagua no rio Douro perto de Vila Nova de Foz Côa.
Corre de sul para norte ao longo de um vale profundamente encaixado e, no seu troço terminal, a respetiva bacia hidrográfica está limitada a nascente pela ribeira de Águeda e a poente pela ribeira da Teja e o Rio Torto da Bacia do Távora
BACIA HIDROGRÁFICA DO CÔA
Rio Côa nasce na Serra das Mesas nos arredores da Reserva Natural da Malcata, a uma altitude de 1175 m a 200 metros da fronteira com a Estanha e depois de percorrer uns bons 135 KM no sentido Sul / Norte encontra o Rio Douro a 150 m de altitude.
Fazendo uma contas por alto desce cerca de 80 cm por quilómetro.
Pormenor.
Entre a Nascente e a Barragem do Sabugal, cerca de 15 Km, o desnível é bem mais acentuado, 411 metros.
E entre o Sabugal e a Foz, cerca de 120 Km, o desnível é de 150 metros.
O Côa percorre a zona raiana do distrito da Guarda, terras de Riba-Côa.
3 cidades: Sabugal, Pinhel e Mêda e
3 vilas: Almeida, Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa.
afluente da margem esquerda do Rio Côa nasce a NE da Guarda, bem perto da cidade e depois percorrer mais 4 concelhos: Trancoso, Pinhel, Meda e Vila Nova de Foz Côa, 80 km depois chega ao Rio Côa. È uma ribeira com dezenas de linhas de água onde se multiplicam pontes, poldras, pontões, açudes,…. aliás o que acontece com todas as outras linhas de água da Bacia do Côa e que aqui damos uma pequena amostra.
Na Guarda nascem 3 ribeiras afluentes do Côa: Diz, Noémi e Massueime.
Diz nasce a NO da Guarda e perto da Gata abraça o Noémi que nasce em Vale de Estrela a SO da Guarda e ambos seguem no sentido de Leste para o Côa. Massueime nasce a NE da Guarda corre de Sul para Norte até chegar ao Côa.
RIBEIRA DE PISCOS (margem esquerda do Côa)
Ponte de Longroiva (Ribeira de Centieiro) Mêda (A 1 KM a Sul da EN 331)
Longroiva Ponte do Concelho (Ribeira da Concelho N102 Mêda
Ponte Longroiva na Ribeira do Concelho. Da estruturara original resta apenas um arco na Ribeira Centieiro, afluente de Piscos
Para ver o Núcleo de Arte Rupestre do Vale de Piscos ir por AQUI